PLANO DE AULA COM UTILIZAÇÃO DE MÍDIA DIGITAL

terça-feira, 28 de setembro de 2010

A Linguagem do Século XXI – possibilidades de contribuições das tecnologias

Ao ler a entrevista do professor Pedro Demo, pude observar sua preocupação quanto aos desafios que os egressos da escola enfrentarão quando forem para o mercado de trabalho, preocupações essas, voltadas para a falta de aprendizado do uso de computadores. Felizmente, também posso observar que, nesse quesito, o Estado do Tocantins está à frente de muitos outros estados, pois são pouquíssimas as escolas que não têm laboratório de informática, e vários professores têm se preocupado em utilizar o computador como mais uma ferramenta na mediação das aulas. Outro quesito que o Tocantins está à frente de alguns estados, é quanto ao ensino nas séries fundamentais, que, orientado pelo programa Circuito Campeão, vem estimulando o aluno à leitura, à produção de textos; de forma lúdica, descontraída, mas responsável. Com este programa, as crianças recebem todos os estímulos necessários por meio de recursos multimodais. É certo que há necessidade de avançar muito mais, pois algumas escolas que têm os laboratórios de informática ainda não podem contar com a internet, então o professor tem que se virar baixando vídeos e etc., trabalhando com hipertexto. Mas como nem tudo é flores, infelizmente, alguns professores ainda não entenderam como trabalhar na escola e acompanhar- a vida real - termo usado pelo professor Pedro Demo, pois ainda querem, de fato, usar a linguagem de Gutemberg. Nesse sentido, esses professores estão entendendo que precisam renovar sua prática, porque acabam pressionados pelos colegas que já perceberam só ser possível obter êxito no ensino se acompanharem o ritmo das crianças.
Concordo com o sociólogo quando ele diz: “eu não acho errado que a criança que usa a internet invente sua maneira de falar.” Acredito, porem, que a escola deve encontrar um modo bem especial de conduzi-las ao entendimento de que existe uma língua padrão e que elas precisam dominá-la também.
O professor Pedro tocou em outro ponto importante, sobre o professor de hoje ser vítima de uma pedagogia ultrapassada. Mesmo nos cursos de licenciatura atuais os professores ainda não estão sendo preparados para lidar com a linguagem do século XXI. Cabe, pois, a cada professor, correr atrás, buscar novos aprendizados, ser criativo. Além do empenho de cada professor, o sistema educacional deve cuidar desse educador: apoiá-lo em suas buscas, mas, sobretudo, subsidiá-lo por meio de formação continuada.
Conforme diz o professor Pedro em sua entrevista na p.135:

“A pedagogia precisa inventar um professor que já venha com uma cara diferente, não só para dar aulas e que seja tecnologicamente correto. Que mexa com novas linguagens, que tenha blog, que participe desse mundo – isso é fundamental.”

Sim, há a necessidade dessa arrancada por parte pedagogia, mas é possível que professores vindos de uma pedagogia arcaica, aprendam a lidar com as novas tecnologias, assuma esse desafio para interagir melhor com seus alunos, pois é por meio da interação que há aprendizado. Entende-se também, que o esforço por si só é bem maior, que se esse professor fizer cursos de aperfeiçoamento, um curso maior como pontua o sociólogo Pedro, o seu crescimento é rápido. No entanto, vale salientar que tenho presenciado professores engajados, mergulhando nesse oceano digital, no intuito não só de apreender o máximo de novidades e se apropriarem para trabalhar o conteúdo programático com seus alunos, mas ir bem além; proporcioná-los o convívio com as ferramentas que eles estão acostumados a usar, fazendo assim da aula um momento prazeroso para ambos: alunos e professores. Certamente há ainda professores precisando acordar para essa realidade, e sem dúvida, os cursos de pedagogia poderão ajudá-los. É necessário pontuar ainda que esses cursos precisam ficar mais atentos para o que acontece, de fato, dentro do espaço escolar.

CURRÍCULO DESENVOLVIDO NA AÇÃO

Foi gratificante trabalhar o passo a passo do Artigo de Opinião partindo de assuntos polêmicos propostos pelos próprios alunos. Assim ficou bem mais fácil para eles o reconhecimento do tema, da tese e de argumentos, além de facilitar o reconhecimento de elementos que garantam a coesão (anáfora, catáfora) e a coerência textual. Outro ponto importante foi a interação dos alunos com a comunidade por meio de entrevistas, a fim de saberem a opinião das pessoas do bairro a respeito dos temas levantados.
Os conteúdos trabalhados se integram ao currículo das disciplinas envolvidas, pois fazem parte da Proposta Curricular para o Ensino Médio.
O projeto conduziu o aluno a utilizar diversas linguagens, entendendo que quanto mais as linguagens se integram, maior o grau de compreensão dos conteúdos trabalhados.
Analisar Artigos de Opiniões que estavam voltados para os temas propostos por eles garantiu o interesse e a melhor compreensão. Analisaram
partindo do tema até a conclusão, fizeram a progressão temática de alguns textos, atividade que garantiu a confiança para a produção do próprio texto.
Ao usar os recursos tecnológicos houve a diversificação metodológica e os alunos se sentiram motivados, pois estavam presentes, linguagens que já fazem parte do seu dia-a-dia, não apenas aquelas cobradas de forma monótona pela escola.

Socializando Experiência com Projeto

Felizmente já tive oportunidade de trabalhar com vários projetos em sala de aula e tive também oportunidade de motivar professores, em escola na qual dirigi, a trabalhar projetos que permitissem aulas com uso de tecnologias e diferenciadas, das quais os alunos tivessem prazer em participar. Vários professores realizaram trabalhos excepcionais com uso de tecnologias e como não é possível falar de todos, quero destacar o projeto do Professor de matemática: Marcos Antonio Silva, da Escola Estadual Carmênia Matos Maia, visto que foi um dos primeiros professores a trabalhar aulas apropriando-se de recursos tecnológicos.
O trabalho girou em torno do Eixo Norteador: “Tratamento da Informação” e procurou conduzir os alunos a desenvolver a observação e aplicação dos dados estatísticos no mundo em que vive e também pesquisar, ler, construir e analisar, com dados estatísticos, gráficos de linhas e de barras. Os conteúdos se integram ao currículo das disciplinas envolvidas, pois trata-se de Organização de Dados e Gráficos, conteúdos esses apresentados no Referencial Curricular para o 9º ano do Ensino Fundamental. Espera-se com esse trabalho que o aluno chegue à competência de ser capaz de construir gráficos e de utilizar-se da Estatística em função do uso atual para compreender e também contribuir com as informações veiculadas em seu contexto.
A tecnologia foi essencial para que as aulas atingissem os objetivos esperados: prender a atenção dos alunos, a fim de que eles aprendessem o conteúdo. Dois temas transversais foram objetos de pesquisa, servindo de banco de dados para posterior construção dos gráficos. Foram eles: Meio Ambiente e Pedofilia. Os alunos, sob a orientação do professor foram ao laboratório de informática e pesquisaram vários conteúdos concernentes aos temas acima citados. Ainda sob orientação do professor, analisaram, anotaram dados, discutiram em sala de aula, fizeram entrevistas sobre os dois assuntos com a comunidade local, voltaram outras vezes ao laboratório e construíram gráficos utilizando todas as informações coletadas. Socializaram os conhecimentos adquiridos e organizados em gráficos, em sala, com os colegas. Os alunos gostaram muito das aulas e se empenharam bastante na realização de cada atividade. Os recursos utilizados: Régua, caderno para construir as tabelas, computador, internet e Data Show.
Vejam algumas fotos dos alunos trabalhando:

AS CONTRIBUIÇÕES TECNOLÓGICAS POSSIBILITAM MUDANÇAS NA EDUCAÇÃO, DESDE QUE BEM APLICADAS

Só é possível acompanhar o ritmo de aprendizado dos alunos da atual geração se nos apropriarmos da tecnologia, porém, esse uso deve ser bem articulado, deve haver um bom planejamento de aula com objetivos definidos do que o professor espera que o aluno desenvolva a nível de habilidades em cada aula desenvolvida. O que acontece é que muitos professores ainda não estão conseguindo usar os recursos tecnológicos satisfatoriamente e os conteúdos acabam sendo apreendidos, pelo aluno, de forma fragmentada o que não é objetivo ao pensarmos o uso das tecnologias na escola, pois espera-se que as tecnologias ajude o educando a fazer a contextualização, descobrir a intertextualidade presente no texto em estudo seja este verbal ou não verbal, além de ser capaz de recorrer a outros conteúdos (perceber a interdisciplinaridade) e fazer elos de ligação em prol da construção do próprio conhecimento.
Entende-se que ao fazer uso da internet com nossos alunos, abre-se um leque muito grande de estímulo ao aprendizado e de possibilidades de apreensão dos conteúdos. Em consequência disso, os educadores serão pressionados, pela própria globalização em promover mudanças também em seu modelo de planejamento, pois o professor precisará se atualizar constantemente e ficar atento aos acontecimentos de Brasil e de mundo a fim de conseguir ajudar o aluno a descobrir todos os ganchos possíveis que os levarão à compreensão dos fatos. Diante disso, o planejamento não mais se limitará à disciplina ministrada pelo professor.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Plano de Aula sobre hipertexto ou internet


PLANO DE AULA

Professor(a): Reni Gomes Costa
Disciplina: Língua Portuguesa Série/Ano: 9º ano Turma/Turno: Vespertino
Planejamento para três aulas.


OBJETIVO DA AULA
• Conduzir o aluno ao desenvolvimento de atitudes críticas diante do próprio texto e instigá-lo a descrever verbalmente a linguagem da tela por meio de associações de idéias, a fim de revisá-lo e reescrevê-lo.

OBJETIVOS:
• Ter a ilustração como enigma, pois nem sempre a ilustração antecipa significados propostos pela palavra. Ela pode apresentar-se como um desafio que precisa ser vencido pelo leitor, a fim de relacioná-la com a palavra. Para demonstrar a existência de uma relação desafiante e ambígua entre formas e significados, para tanto tomamos a obra de Arcimboldo: Cabeças Compostas.
• Ter a ilustração como uma forma de acesso à narrativa. O conceito de texto ultrapassa os limites do código verbal e isso pode ser percebido na literatura infantil.No entanto, embora convivam no mínimo duas linguagens no suporte livro, geralmente estudamos apenas a palavra ou a ilustração dissociadas uma da outra. Esta aula pretende romper com esse paradigma, pois concebe as duas linguagens como constituidoras de um único texto e ressaltamos que o objeto artístico, sendo que a ilustração não pode ser caracterizada apenas como um complemento para a leitura da obra. As duas linguagens atuam na sensibilidade e na cognição do leitor para a concretização da leitura.

• Fazer relações entre a ilustração e o leitor, pois a ilustração, a partir da relação que ela estabelece com a palavra e com o leitor, pode orientar este na concretização da leitura e pode ser vista em confluência com a linguagem verbal, ampliando as possibilidades semânticas.Para tanto, tomamos os poemas de Léo Cunha: As Estações e As telas novas do imperador, além de fazer uma pesquisa bibliográfica sobre a vida de Arcimboldo.


COMPETÊNCIAS

• Compreender as mensagens orais e escritas dos gêneros: tela e poema; atribuindo sentido aos textos.
• Demonstrar domínio de linguagem oral em diferentes situações de interação social.
• Produzir textos escritos de diferentes gêneros demonstrando conhecimento das regularidades do sistema lingüístico.
• Analisar os procedimentos e os recursos lingüísticos utilizados na prática de escuta e leitura, na produção de textos orais e escritos.


HABILIDADES
Dentro dos gêneros textuais: Tela, Cabeças Compostas, de Arcimboldo e dos poemas de Léo Cunha, o aluno deverá desenvolver:
§ Na Leitura
• Perceber o encadeamento lógico do texto;
• Reconhecer o tema do texto;
• Reconhecer marcas decorrentes de ideologias do agente de produção;
• Inferir informações implícitas.

§ Na Produção
• Demonstrar atitude crítica diante do próprio texto para revisá-lo e reescrevê-lo;
• Descrever verbalmente a linguagem da tela.


CONTEÚDOS

Quadros Cabeças Compostas de Arcimboldo



Poemas de Léo Cunha, pois o autor é um estudioso de Arcimboldo;

O Inverno

(Coro das quatro estações:)
Cantemos, irmãs, dancemos!
Espantemos a tristeza!
E dançando, celebremos
A glória da Natureza!

(O Inverno:)
Sou a estação do frio;
O céu está sombrio,
E o sol não tem calor.
Que vento nos caminhos!
Tragos a tristeza aos ninhos,
E trago a morte à flor.
Há nevoa no horizonte,
No campo e sobre o monte,
No vale e sobre o mar.
Os pássaros se encolhem,
Os velhos se recolhem
À casa a tiritar.
Porém fora a tristeza!
Em breve a Natureza
Dá Flores ao jardim:
Abramos a janela!
Outra estação mais bela
Já vem depois de mim.
Coro das quatro estações:
Cantemos, irmãs, dancemos!
Espantemos a tristeza!
E dançando, celebremos
A glória da Natureza!
 A Primavera

(Coro das quatro estações:)
Cantemos! Fora a tristeza !
Saudemos a luz do dia:
Saudemos a Natureza !
Já nos voltou a alegria !

(A Primavera:)
Eu sou a Primavera !
Está limpa a atmosfera,
E o sol brilha sem véu !
Todos os passarinhos
Já saem dos seus ninhos,
Voando pelo céu.
Há risos na cascata,
Nos lagos e na mata,
Na serra e no vergel:
Andam os beija-flores
Pousando sobre as flores,
Sugando-lhes o mel.
Dou vida aos verdes ramos,
Dou voz aos gaturamos
E paz aos corações;
Cubro as paredes de hera;
Eu sou a Primavera,
A flor das estações !
Coro das quatro estações:
Cantemos! Fora a tristeza !
Saudemos a luz do dia:
Saudemos a Natureza !
Já nos voltou a alegria !
 O Verão

(Coro das quatro estações:)
Que calor, irmãs ! Cantemos
Como ardem as ribanceiras
Cantemos, irmãs, dancemos,
À sombra d'estas mangueiras

(O Verão:)
Sou o Verão ardente,
Que, vivo e resplendente,
Acaba de nascer;
Nas matas abrasadas,
O fogo das queimadas
Começa a se acender.
Tudo de luz se cobre ...
Dou alegria ao pobre;
Na roça a plantação
Expande-se, viceja,
Com a vinda benfazeja
Do provido Verão.
Sou o Verão fecundo !
Nasce no céu profundo
Mais rútilo o arrebol ...
A vida se levanta ...
A Natureza canta ...
Sou a estação do Sol !
Coro das quatro estações:
Que calor, irmãs ! Cantemos
Como ardem as ribanceiras
Cantemos, irmãs, dancemos,
À sombra d'estas mangueiras
 O Outono

(Coro das quatro estações:)
Há tantos frutos nos ramos,
De tantas formas e cores!
Irmãs ! enquanto dançamos,
Saíram frutos das flores!

(O Outono:)
Sou a estação mais rica:
A árvore frutifica
Durante esta estação;
No tempo da colheita,
A gente satisfeita
Saúda a Criação,
Concede a Natureza
O premio da riqueza
Ao bom trabalhador,
E enche, contente e ufana,
De júbilo a choupana
De cada lavrador.
Vede como o galho,
Molhado inda de orvalho,
Maduro o fruto cai ...
Interrompendo as danças,
Aproveitai, crianças!
Os frutos apanhai!
Coro das quatro estações:
Há tantos frutos nos ramos,
De tantas formas e cores!
Irmãs ! enquanto dançamos,
Saíram frutos das flores!

Retirado do site:
http://pt.poesia.wikia.com/wiki/As_Estações



As telas novas do imperador

Hoje é festa no castelo,
todos querem ver o belo
presente do Imperador
Maximiliano II.
De repente, todo mundo
ouve o rufar do tambor.

Arcimboldo se aproxima
e tira o pano de cima
do misterioso presente.
Todos dizem “ahs!” e “ohs!”
E do rei se ouve a voz:
— Quatro telas, minha gente!

Um conde, ou duque, não sei,
que é muito amigo do rei,
torce o nariz para as telas:
— Esse pintor é demente,
não há cristão que agüente!
Alteza, livre-se delas.

— Ora, conde, por favor;
se conhece alguém melhor
que o Arcimboldo, me traga.
Mas precisa ser cientista,
decorador, retratista
e escritor nas horas vagas.



METODOLOGIAS:

Aula de leitura;
Aula interdisciplinar;
Aula de desenvolvimento da oralidade;
Contextualização Histórica;
Pesquisa Bibliográfica;
Trabalho com a Intertextualidade;
Trabalho com o hipertexto.



SITUAÇÃO DIDÁTICA

1ª parte: Uma aula. Faz-se uma pré-leitura perguntado, aos alunos, o que eles imaginam de uma obra de arte que pode retratar perfis humanos, junção de bichos e plantas na mesma obra. Em seguida projeta-se a imagem do primeiro quadro e motivam-se os alunos a explorarem o máximo, fazendo as leituras implícitas que a obra permite. (subsidiando de modo que lês cheguem às estações do ano, explorando a metáfora primavera relacionada a idade, outono e inverno o que representam na vida do ser humano). Trabalha-se a intertextualidade com a crônica de Roseana Murray: RETRATOS, retirado do livro da Cesgranrio p. 78. Em seguida projetam-se as quatro obras juntas. Dá-se aos alunos as informações que eles não conseguiram captar fazendo uma contextualização histórica e climática e uma caminhada geográfica pelo mapa mundi.

2ª parte: uma aula. Parte-se para a leitura do Poema “As telas novas do imperador” que permite uma visão melhor da época da monarquia, da visão que algumas pessoas tinham de uma obra de arte, da visão do próprio pintor, além de permitir que o aluno entenda as enormes possibilidades de produção textual, a ironia apresentada no texto, etc. E também do poema As Estações, de Léo Cunha que tem tudo a ver com o assunto das telas, explora-se o texto da melhor maneira possível.

3ª parte: uma aula. Retomar o assunto sobre as obras estudadas nas aulas passadas, deixar que o aluno fale e propor a produção de um poema, lançando mão dos conhecimentos adquiridos nas duas aulas anteriores.


RECURSOS:

Data Show;
Note Book;
Mapa Munde;
Biblioteca;
Internet;
Livro do Gestar II.
Livro Cesgranrio 6º ao 9º p. 78 – Crônica Retratos.



AVALIAÇÃO:

Observar se os alunos são capazes de associar os conhecimentos sobre estações do ano e também de localização geográfica e história, além dos de interpretação textual, para lançar mão desses conhecimentos e fazer a leitura implícita e crítica dos textos: tela e poemas. Analisar se dominam pelo menos parte das técnicas da escrita de um poema e se são capazes de inserir, na construção, os conhecimentos adquiridos.


REFERÊNCIAS:

http://pt.poesia.wikia.com/wiki/As_Estações

CESGRANRIO, Fundação – Língua Portuguesa 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental, 2006.

GESTAR, Programa Gestão de Aprendizagem Escolar, 2005.


Compartilhando Experiências - aulas ministradas

Compartilhando Experiências 2

Oi Colegas, compartilharei por meio deste texto, algumas experiências da atividade 4.
O planejamento se deu de forma tranquila e gostosa, pois navegar pela internet, utilizar hipertextos nas aulas é sempre muito convidativo. Para trabalhar hipertexto, como não há internet disponível na escola para uso com o aluno, utilizei slides com imagens e com os textos, tendo por suporte o Data Show e lançando mão do note Book. Quanto a aplicação da atividades com os alunos foi muito gratificante, pois fiquei maravilhada com a participação da turma, com sua capacidade de relacionar as informações, muitas subestimada por muitos professores. Foi notório que aprenderam muito e que conseguiram fazer a intercalação dos conteúdos trabalhados. A única dificuldade foi o fato de não ter internet disponível, como já havia dito, e por isso não foi possível que os alunos colocassem suas experiências em um blog. Trabalhou-se com mais ênfase a semântica, na disciplina Língua portuguesa com interdisciplinaridade em Artes, Geografia e História. O conteúdo trabalhado foi os quadros de Arcimboldo, a crônica de Roseana Murray: RETRATOS e dois poemas de Léo Cunha: “As Estações” e “As Telas Novas do Imperador”. Estes textos permitiram fazer conecções com outros conteúdos da própria disciplina: Inferir informações Implícitas, utilizar adequadamente a flexão verbal, Estabelecer relação entre partes do texto e utilizar argumentos pertinentes.
Na 1ª parte do trabalho fez-se uma pré-leitura perguntado, aos alunos, o que eles imaginam de uma obra de arte que pode retratar perfis humanos, junção de bichos e plantas na mesma obra. Em seguida projetou-se a imagem do primeiro quadro e motivou-se os alunos a explorarem o máximo, fazendo as leituras implícitas que a obra permite. (subsidiando de modo que lês cheguem às estações do ano, explorando a metáfora primavera relacionada a idade, outono e inverno o que representam na vida do ser humano). Trabalhou-se a intertextualidade com a crônica de Roseana Murray: RETRATOS, retirado do livro da Cesgranrio p. 78. Em seguida projetou-se as quatro obras juntas. Deu-se aos alunos as informações que eles não conseguiram captar fazendo uma contextualização histórica e climática e uma caminhada geográfica pelo mapa mundi.

Na 2ª parte da aplicação do plano de aula, partiu-se para a leitura do Poema “As telas novas do imperador” que permite uma visão melhor da época da monarquia, da visão que algumas pessoas tinham de uma obra de arte, da visão do próprio pintor, além de permitir que o aluno entenda as enormes possibilidades de produção textual, a ironia apresentada no texto, etc. E também do poema As Estações, de Léo Cunha que tem tudo a ver com o assunto das telas, explora-se o texto da melhor maneira possível.

E na 3ª parte, houve a retomada do assunto sobre as obras estudadas nas aulas passadas, permitindo que os alunos falassem e em seguida foi proposto a produção de um poema, lançando mão dos conhecimentos adquiridos nas duas aulas anteriores.
Estas atividades deram origem a um novo fazer que é a possibilidade de trabalhar com hipertexto no laboratório de informática, mesmo sem internet, pois é possível fazer os slides do conteúdo, colocá-los em pen drive e salvá-los nos computadores da escola para os alunos trabalharem.
Aprendi com essa atividade que não se deve subestimar a capacidade dos nossos alunos, pois eles podem surpreender quando os desafiamos a conhecer o novo, a correr em busca do conhecimento.
Compartilhando Experiências
Olá, colegas a aula foi um sucesso, os alunos surpreenderam quanto às leituras do implícito das telas, conseguiram descobrir em cada tela as estações do ano ali representadas, participaram ativamente de todas as atividades. O único problema é que não tem internet na escola para os alunos disponibilizarem suas experiências da aula em blog.

terça-feira, 25 de maio de 2010

REDEFININDO HIPERTEXTO

O Hipertexto é uma ferramenta de valor incalculável para todos aqueles que dele fizer uso adequadamente. O hipertexto pode ajudar as pessoas na captação mais rápida de conteúdos e também na aquisição do conhecimento, que pode se dá pela interação mais facilitada, e nesse caso o computador é primordial, pois nesse mundo globalizado o virtual, ele vem ganhando espaço aceleradamente devido ao agito que invade a geração atual. Por meio desse mundo digital pode-se inovar consideravelmente o ensino, a partir do momento em que cada professor dominar essa nova tecnologia (que não é mais tão nova assim) para incorporá-la positivamente no rol de ferramentas indispensáveis para a realização de um ensino e aprendizagem de qualidade.
Segundo Maria Helena Pereira Dias, In: Tecnologias da Educação: ensinando e aprendendo com as TIC p. 106, “... uma sala de aula onde se trabalha com hipertextos se transforma num espaço transacional apropriado ao ensino e aprendizagem colaborativos, mas também adequado ao atendimento de diferenças individuais, quanto ao grau de dificuldades, ritmo de trabalho e interesse;...”.
Trabalhar com as diferenças sempre foi um desafio para o educador, e, nesse sentido, o trabalho realizado com hipertexto favorecerá, pois é mais fácil subsidiar o aluno que tem grau de dificuldade diferente, interesse diferente e ritmo também diferente, entendendo que a inclusão é um processo amplo e não se restringe apenas aos portadores de necessidades especiais.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Gestar I


Gestar I é um programa de Formação Continuada que visa proporcionar momentos de estudos aos professores da rede municipal a fim de que possam ampliar os seus conhecimentos e aplicá-los em sala de aul, utilizando o material do Gestar, denominados (TPs ) que são cadernos de teoria e prática direcionados aos professores, e os (AAAs) que são os cadernos de apoio à aprendizagem do aluno. É um material riquíssimo. Quem participa como cursista, cresce muito em conhecimento e melhora significativamente a sua prática aderindo a aulas interessantes, com novas metodologias que chamam a atenção do aluno e consequentemente acontece um ensino com mais qualidade.